Dizem que o índio Cantuña teve que construir a igreja São Francisco, mas ao aproximar-se do prazo estipulado e ver que a construção ainda não estava pronta, Cantuña em seu desespero, optou por fazer um acordo com o diabo: terminar a construção da Igreja em troca da sua alma. Desta maneira, a construção parecia chegar ao fim exitosamente, mas Cantuña arrependido, decidiu roubar uma pedra pensando que assim, o diabo não poderia tirar sua alma, já que era impossível comprovar que a igreja estava finalizada se faltava uma pedra.
Como Cantuña, decidi roubar uma pedra patrimonial da calçada da Praça de São Francisco para realizar uma série de ações sobre o objeto: nomear, pesar e percorrer.
Cuernavaca, Morelos - México. Em curso Programa Educativo SOMA. Mestrado em Artes Visuais na área de Arte e Entorno da Faculdade de Artes e Design (FAD) na Universidade Nacional Autônoma do México (UNAM). Estância de pesquisa na Faculdade de Belas Artes da Universidade Politécnica de Valencia, Espanha. Bacharelado em Artes na Universidade Autônoma do Estado de Morelos (UAEM). Participa de diversas exposições no México, Argentina, España e Equador, assim como em programas de residências, bienais, oficinas e apresentações em relação ao espaço público; É beneficiária de bolsas para estudos e projetos artísticos (PECDA, UNAM). Fundadora e organizadora do coletivo INMOBILIARIA (intervenção parasita em espaços abandonados).
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